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domingo, 22 de agosto de 2010

Restauração Florestal

A Restauração Ecologica, definida como “ciência, prática e arte de assistir e manejar a recuperação e integridade ecológica dos ecossistemas, incluindo um nível mínimo de biodiversidade e de variabilidade na estrutura e funcionamento dos processos ecológicos, considerando seus valores ecológicos, econômicos e sociais” (SER, 2005), tem evoluído como ciência no Brasil desde o século XIX, quando se registra a primeira ação efetiva de reflorestamento sem fins produtivos no país. A época, o Major Manoel Gomes Archer e seis escravos plantaram 60 mil árvores em uma área de 16 milhões de metros quadrados na Floresta da Tijuca. Desde então, se tem observado um aporte crescente de pesquisa e desenvolvimento de atividades de restauração ecológica, principalmente no bioma Mata Atlântica. Historicamente as pesquisas com restauração ecológica no Brasil se iniciaram na década de 1980, com um projeto de pesquisa desenvolvido em cooperação entre a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP), sob liderança do Prof. Dr. Paulo Yoshio Kageyama, e o Departamento de Água e Esgotos do Município de Piracicaba (DAEE-Piracicaba). Este projeto, finalizado em 1984, visava estudar as cabeceiras do Rio Corumbataí e foi, sem dúvida nenhuma, a primeira abordagem a reconstruir matas ciliares, exclusivamente com espécies nativas (Kageyama et al. 2004). Desde então, muitos pesquisadores e técnicos se envolveram com o tema, inúmeros grupos de pesquisa foram criados, e toda uma teoria e prática da restauração ecológica foi desenvolvida no Brasil (Kageyama, 2004).

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